quarta-feira, 27 de julho de 2011

Perdão

E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores;
Mateus 6.12

Prezados amigos, desde crianças somos ensinados a orar e uma das primeiras orações que aprendemos no lar, nas creches, nas escolas e nas igrejas é a oração do Pai nosso, a oração que o próprio Mestre ensinou. Não estou falando de uma oração que os cristão fazem, estou falando da oração que muitos fazem, independente de seu credo religioso.
O interessante é que se fizéssemos uma pesquisa sobre o assunto, perguntando quem sabe a oração do Pai nosso, tenho certeza que noventa por cento saberia a oração de cor, mas infelizmente nem tudo que sabemos de cor e salteado é o que praticamos.
Na oração do Pai nosso quero destacar apenas uma frase para refletirmos por um momento: “Perdoa as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”
Estamos inseridos num período em que muito se incentiva a pratica narcisista, o eu é superior a tudo e a todos, o amor a si mesmo é tão grande que excede o amor ao próximo, causando desastres imensuráveis na sociedade. O efeito negativo é tão grande que passamos por cima do óbvio sem perceber e ignoramos até mesmo o que pregamos.
Perdoa as nossas ofensas; pedir perdão pelos nossos erros é fácil e também comodo, visto que a obrigação de perdoar é do próximo, mas a problemática inicia-se quando completamos a frase; “assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”. Agora reflita comigo, se Deus nos perdoar apenas como nós perdoamos nossos devedores. Como será?
O texto é claro: “perdoa as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”, tem um condição nesta frase, mas infelizmente o nosso interesse é de ser perdoado e não de perdoar com isto atropelamos o principal na oração.
Jesus ensinou a perdoar o nosso semelhante “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas. Mateus 6:14,15” em outra ocasião Jesus foi questionado: “Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete. Mateus 18:21,22”
Perdoar é preciso.
Se assim fizermos a palavra de Deus nos garante:
* Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim, e dos teus pecados não me lembro.
Isaías 43.25
* E jamais me lembrarei de seus pecados e de suas iniquidades.
Hebreus 10.17

Pr. Weslley José

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